O viveiro da Rioterra, localizado em Itapuã do Oeste (RO), recebeu nesta terça-feira (30) um grupo de participantes do projeto Regulariza Rural. A atividade, organizada em formato de intercâmbio, permitiu às famílias conhecer de perto o processo de produção de mudas nativas da Amazônia e compreender como elas chegam às propriedades para restaurar áreas de preservação.
Durante a visita, técnicos da Rioterra apresentaram o trabalho desenvolvido no viveiro, que envolve desde a coleta das sementes até a entrega das mudas. O encontro também mostrou experiências de recuperação florestal em áreas já beneficiadas por projetos da Rioterra, reforçando a importância da restauração ambiental para o fortalecimento da agricultura familiar.


Segundo Raquel Jacobson, Coordenadora de Produção de Mudas, aproximar os agricultores desse processo é essencial:
“Mostramos para eles as áreas que estão sendo recuperadas pelos projetos, acompanhando como funciona o processo de produção das mudas, desde a coleta até a entrega, quando elas chegam ao sítio para recompor a paisagem”, destacou.
O intercâmbio também abriu espaço para a troca de experiências com produtores que já foram atendidos pela Rioterra. Uma beneficiária relembrou a transformação de sua propriedade após participar de projetos anteriores:
“Hoje a propriedade tem três hectares reflorestados, ela se tornou um modelo. Em 2023, recebemos a menção honrosa do Estado como propriedade modelo de sustentabilidade”, contou.

A atividade foi mais uma das ações práticas do Projeto Regulariza Rural, que apoia famílias do Assentamento Maria José Rique, em Ariquemes, na regularização ambiental de seus lotes por meio da recomposição de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal, além da implantação de Sistemas Agroflorestais.