Rioterra compartilha experiências de restauração com pequenos produtores em evento nacional

Participação ocorreu na mesa redonda do workshop promovido pela Embrapa, em Brasília, e destacou contribuições da Amazônia para políticas públicas e metas climáticas do Brasil até 2035.

A atuação do Centro de inovação da Amazônia – Rioterra ganhou destaque nacional durante o workshop “Sistemas de referência para a restauração ecológica e produtiva na Amazônia: contribuições para políticas públicas e NDC do Brasil para 2035”, realizado nos dias 14 e 15 de maio, em Brasília (DF), na sede da Embrapa.

Representando a organização, Alexis Bastos, gerente de projetos da Rioterra, participou da mesa redonda “Experiências com pequenos produtores”, ao lado de representantes da ANATER, Fundação Solidaridad e RECA. Em sua apresentação, Alexis compartilhou reflexões e aprendizados sobre os desafios enfrentados por pequenos produtores em Rondônia, como a dificuldade de implementação do Código Florestal, o foco excessivo em cadeias de commodities e o desconhecimento em relação a novos mercados como carbono e biocréditos.

Ele também destacou a experiência da Rioterra na integração entre ações de recuperação da vegetação nativa, assistência técnica, capacitação e geração de renda. Ao longo dos últimos 15 anos, a agenda de restauração ganhou escala nos projetos desenvolvidos pela organização, especialmente com o apoio do BNDES e do Fundo Amazônia.

O evento reuniu instituições públicas, organizações da sociedade civil, setor produtivo e agentes financeiros para discutir os avanços e desafios na restauração florestal da Amazônia, com foco em soluções adaptadas aos contextos de pequenos, médios e grandes produtores. A participação da Rioterra reforça a importância de experiências práticas e territoriais na formulação de políticas públicas robustas e alinhadas aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil. A contribuição da Rioterra ao evento está diretamente relacionada à sua expertise em bioeconomia, sistemas agroflorestais e regularização ambiental, além do trabalho integrado com povos indígenas, agricultores familiares e comunidades tradicionais em Rondônia. A presença da organização em um espaço de articulação nacional como esse evidencia seu papel estratégico na construção de uma Amazônia mais sustentável e inclusiva.